sábado, 7 de novembro de 2009

Charlie Chaplin o gênio do cinema que fez a diferença!


Sempre à frente de seu tempo, Charlie Chaplin é a prova de um cinema bom, verdadeiro e o mais incrível de tudo… que não precisava falar para emocionar ou fazer rir. Conseguia mexer com a emoção dos espectadores somente com gestos e expressão corporal. Em uma época onde ninguém entendia como cenas podiam ser passadas e repassadas através de uma “tela”, nasceu o estrelato mudo. Gestos que traduzem frases inteiras. Perfeição sem igual. Uma mistura de emoções. Assistir um filme de nosso querido astro do cinema mudo é como estar em uma montanha russa. Charlie Chaplin é simplesmente brilhante.

Chaplin foi uma das personalidades mais criativas que atravessou a era do cinema mudo, atuando, dirigindo, escrevendo, produzindo e financiando seus próprios filmes.

Mas, de todas as suas contribuições, é a invenção e a interpretação do simpático pequeno vagabundo Carlitos, com seu chapéu velho, bengala de bambu e calças largas surradas, que fez de Chaplin uma das grandes personalidades da história do cinema.

Fora das telas Chaplin teve uma vida conturbada nos relacionamentos amorosos e também em suas atividades políticas. Seus dois primeiros casamentos foram com adolescentes e terminaram em divórcio. Suas simpatias pelos movimentos de esquerda fizeram-no ser alvo do "macarthismo" e quando viajou para Londres, em 1952 para lançar o filme “Limelight” , não pôde mais retornar aos Estados Unidos em função de não ter seu visto renovado.

Chaplin passou então a viver na Suíça e somente voltaria aos Estados Unidos em 1972 para receber um prêmio especial da Academia de Ciências e Artes Cinematográficas de Hollywood durante a cerimônia do Oscar, quando foi aclamado e ovacionado durante 12 minutos.

Em 1975 ele recebeu o título de cavaleiro da rainha Elizabeth 2.ª, da Inglaterra. Sir Charles Spencer Chaplin Jr. estava casado com Oona O’Neill, filha do dramaturgo norte-americano Eugene O’Neill, desde 1943, e com ela teve oito filhos. Junto da família, em seu exílio na Suiça, Chaplin morreu na noite de Natal de 1977, aos 88 anos de idade.

Seu cinema entretanto permanece vivo entre nós que nos reportamos ao mais sensível dos humanos quando rimos e choramos diante de suas histórias. Que herança maravilhosa ele nos deixou!

“Estou sempre alegre,
essa é a minha maneira de resolver
os problemas da vida.
Tenho a impressão de que as pessoas
estão perdendo o dom do riso.”

CHARLES CHAPLIN
1889 - 1977






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